KA é a nossa família

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Kizito e Anuarite

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014


Visita do Co-Fundador do Movimento Kizito e Anuarite em Angola
 Mapera  Abe Pierre Bosangia Ile Bongonda. 


Segundo Mapera, o movimento KA existe em sete(7) países Africanos: RDC, Congo Brazaville, Guine Equatorial, Camarões, Uganda e Angola. Fala-se também de há o movimento na Inglaterra(Londres) e Bélgica, algo não confirmado.

Na RDC o movimento esta em 47 dioceses e quase todas as paroquia no pais. Em Kinshassa o movimento esta em 200 paroquias. E mais en cada 4 Seminaristas, 3 são Kizitos, o mesmo acontece com as Madres.

 O encontro  que reuniu os formadores e o Cofundador foi organizado pela Coordenação de Canal, encabeçada pelo Mano Mukassa Victor Suríca, teve um momento de perguntas e respostas na qual o Mapera contou um breve historial da criação do Movimento e respondeu todas as perguntas feitas.














Elaboração : Blog KA
Colaboração: Mano Kaggwa Fernando Safeca e a Coordenação de Canal Movimento KA
Momentos Memoráveis da celebração do dia Da Beata Anuarite em 2013
No Clã Cristo Rei Da Paz
M




















terça-feira, 29 de outubro de 2013

O movimento Kizito Anuarite realizou as sua eleições no dia 27 de outubro de 2013, na qual foi reeleito como Coordenafor de Canal mano Mukassa Victor Surica com 36 e votos ,  mano Eduardo Mambuene Vice com 31 votos, numa eleição que teve 6 candidatos tendo, num total de 67 partipantes.
 Na primeira volta Os manos Mukassa Victor e Eduardo haviam empatado num total de 27 votos cada,  na segunda volta o mano Surica Victor levou a melhor com  36 votos mais 5 que o mano Eduardo com 31.

Depois de eleitos  o coordenador e o vice, passamos a votação do Secretario e o seu vice, tendo o eleitorado votado para Secretario o mano Mukassa Sebastião(Chavito) e vice a mana Kahenga Teresa,
coordenação eleita pôs os cargos de tesoureiro e comissão de formação para os manos Mukassa Henrique e o mano Kaggwa Capita.





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Mukassa Henrique, Victor Surica(Coordenado recém reeleito), Mana Kahenga Teresa(Vice-Secretaria), Mano Mukassa Mambuene( Vice-Coordenador de Canal) e o mano Mukassa Sebastião(Secretario geral) .

A nova coordenação terá um mandoto de 3 anos, 2013 - 2016
Vamos orar para que o senhor abençoe os nossos responsáveis e lhes dê muita força para cumprirem o mandato com muita sabedoria e sucessos nas suas decisões.


 
         Momentos de confraternização depois das eleições




sábado, 26 de outubro de 2013

Depois da Formação para formadores candidatos a Coordenador de Canal o colégio dos AS e CP partilharam uma pequena oferta do Senhor..
Formadores presente, Um deles será o novo coordenador de canal..Que o Senhor seja louvado!!


sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Jornadas Sobre o Ano da Fé
 

O ano da fé foi Instituído pelo Papa Bento XVI por meio da Carta Apostólica Porta Fidei, o Ano da Fé teve inicio no dia 11 de Outubro de 2012 e terminará no dia 24 de novembro de 2013.


A luz da fé é a expressão com que a tradição da Igreja designou o grande dom trazido por Jesus. Eis como Ele Se nos apresenta, no Evangelho de João: « Eu vim ao mundo como luz, para que todo o que crê em Mim não fique nas trevas » (Jo 12, 46). E São Paulo exprime-se nestes termos: « Porque o Deus que disse: "das trevas brilhe a luz", foi quem brilhou nos nossos corações » (2 Cor 4, 6). 
No mundo pagão, com fome de luz, tinha-se desenvolvido o culto do deus Sol, Sol invictus, invocado na sua aurora. Embora o sol renascesse cada dia, facilmente se percebia que era incapaz de irradiar a sua luz sobre toda a existência do homem. De facto, o sol não ilumina toda a realidade, sendo os seus raios incapazes de chegar até às sombras da morte, onde a vista humana se fecha para a sua luz. Aliás « nunca se viu ninguém — afirma o mártir São Justino — pronto a morrer pela sua fé no sol ». Conscientes do amplo horizonte que a fé lhes abria, os cristãos chamaram a Cristo o verdadeiro Sol, « cujos raios dão a vida ». A Marta, em lágrimas pela morte do irmão Lázaro, Jesus diz-lhe: « Eu não te disse que, se acreditares, verás a glória de Deus? » (Jo 11, 40). Quem acredita, vê; vê com uma luz que ilumina todo o percurso da estrada, porque nos vem de Cristo ressuscitado, estrela da manhã que não tem ocaso. Uma luz ilusória? 2. E contudo podemos ouvir a objeção que se levanta de muitos dos nossos contemporâneos, quando se lhes fala desta luz da fé. Nos tempos modernos, pensou-se que tal luz poderia ter sido suficiente para as sociedades antigas, mas não servia para os novos tempos, para o homem tornado adulto, orgulhoso da sua razão, desejoso de explorar de forma nova o futuro. Nesta perspectiva, a fé aparecia como uma luz ilusória, que impedia o homem de cultivar a ousadia do saber. O jovem Nietzsche convidava a irmã Elisabeth a arriscar, percorrendo vias novas (…), na incerteza de proceder de forma autônoma ». E acrescentava: « Neste ponto, separam-se os caminhos da humanidade: se queres alcançar a paz da alma e a felicidade, contenta-te com a fé; mas, se queres ser uma discípula da verdade, então investiga ». O crer opor-se-ia ao indagar. Partindo daqui, Nietzsche desenvolverá a sua crítica ao cristianismo por ter diminuído o alcance da existência humana, espoliando a vida de novidade e aventura. 

Neste caso, a fé seria uma espécie de ilusão de luz, que impede o nosso caminho de homens livres rumo ao amanhã. 3. Por este caminho, a fé acabou por ser associada com a escuridão. E, a fim de conviver com a luz da razão, pensou-se na possibilidade de a conservar, de lhe encontrar um espaço: o espaço para a fé abria-se onde a razão não podia iluminar, onde o homem já não podia ter certezas. 
Deste modo, a fé foi entendida como um salto no vazio, que fazemos por falta de luz e impelidos por um sentimento cego, ou como uma luz subjectiva, talvez capaz de aquecer o coração e consolar pessoalmente, mas impossível de ser proposta aos outros como luz objectiva e comum para iluminar o caminho. Entretanto, pouco a pouco, foi-se vendo que a luz da razão autônoma não consegue iluminar suficientemente o futuro; este, no fim de contas, permanece na sua obscuridade e deixa o homem no temor do desconhecido. E, assim, o homem renunciou à busca de uma luz grande, de uma verdade grande, para se contentar com pequenas luzes que iluminam por breves instantes, mas são incapazes de desvendar a estrada. Quando falta a luz, tudo se torna confuso: é impossível distinguir o bem do mal, diferenciar a estrada que conduz à meta daquela que nos faz girar repetidamente em círculo, sem direção. Uma luz a redescobrir 4. Por isso, urge recuperar o carácter de luz que é próprio da fé, pois, quando a sua chama se apaga, todas as outras luzes acabam também por perder o seu vigor. De facto, a luz da fé possui um carácter singular, sendo capaz de iluminar toda a existência do homem. Ora, para que uma luz seja tão poderosa, não pode dimanar de nós mesmos; tem de vir de uma fonte mais originária, deve porvir em última análise de Deus. A fé nasce no encontro com o 

Deus vivo, que nos chama e revela o seu amor: um amor que nos precede e sobre o qual podemos apoiar-nos para construir solidamente a vida. Transformados por este amor, recebemos olhos novos e experimentamos que há nele uma grande promessa de plenitude e se nos abre a visão do futuro. A fé, que recebemos de Deus como dom sobrenatural, aparece-nos como luz para a estrada orientando os nossos passos no tempo. Por um lado, provém do passado: é a luz duma memória basilar — a da vida de Jesus –, onde o seu amor se manifestou plenamente fiável, capaz de vencer a morte. Mas, por outro lado e ao mesmo tempo, dado que Cristo ressuscitou e nos atrai de além da morte, a fé é luz que vem do futuro, que descerra diante de nós horizontes grandes e nos leva a ultrapassar o nosso « eu » isolado abrindo-o à amplitude da comunhão. Deste modo, compreendemos que a fé não mora na escuridão, mas é uma luz para as nossas trevas. Dante, na Divina Comédia, depois de ter confessado diante de São Pedro a sua fé, descreve-a como uma « centelha / que se expande depois em viva chama / e, como estrela no céu, em mim cintila ». É precisamente desta luz da fé que quero falar, desejando que cresça a fim de iluminar o presente até se tornar estrela que mostra os horizontes do nosso caminho, num tempo em que o homem vive particularmente carecido de luz.

Antes da sua paixão, o Senhor assegurava a Pedro: « Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça » (Lc 22, 32). Depois pediu-lhe para « confirmar os irmãos » na mesma fé. Consciente da tarefa confiada ao Sucessor de Pedro, Bento XVI quis proclamar este Ano da Fé, um tempo de graça que nos tem ajudado a sentir a grande alegria de crer, a reavivar a percepção da amplitude de horizontes que a fé descerra, para a confessar na sua unidade e integridade, fiéis à memória do Senhor, sustentados pela sua presença e pela ação do Espírito Santo. A convicção duma fé que faz grande e plena a vida, centrada em Cristo e na força da sua graça, animava a missão dos primeiros cristãos. Nas Atas dos Mártires, lemos este diálogo entre o prefeito romano Rústico e o cristão Hierax: « Onde estão os teus pais? » — perguntava o juiz ao mártir; este respondeu: « O nosso verdadeiro pai é Cristo, e nossa mãe a fé n'Ele ». Para aqueles cristãos, a fé, enquanto encontro com o Deus vivo que Se manifestou em Cristo, era uma « mãe », porque os fazia vir à luz, gerava neles a vida divina, uma nova experiência, uma visão luminosa da existência, pela qual estavam prontos a dar testemunho público até ao fim.

O Ano da Fé teve início no cinquentenário da abertura do Concílio Vaticano II. Esta coincidência permite-nos ver que o mesmo foi um Concílio sobre a fé, por nos ter convidado a repor, no centro da nossa vida eclesial e pessoal, o primado de Deus em Cristo. Na verdade, a Igreja nunca dá por descontada a fé, pois sabe que este dom de Deus deve ser nutrido e revigorado sem cessar para continuar a orientar o caminho dela. O Concílio Vaticano II fez brilhar a fé no âmbito da experiência humana, percorrendo assim os caminhos do homem contemporâneo. Desta forma, se viu como a fé enriquece a existência humana em todas as suas dimensões.

Estas considerações sobre a fé — em continuidade com tudo o que o magistério da Igreja pronunciou acerca desta virtude teologal — pretendem juntar-se a tudo aquilo que Bento XVI escreveu nas cartas encíclicas sobre a caridade e a esperança. Ele já tinha quase concluído um primeiro esboço desta carta encíclica sobre a fé. Estou-lhe profundamente agradecido e, na fraternidade de Cristo, assumo o seu precioso trabalho, limitando-me a acrescentar ao texto qualquer nova contribuição. De facto, o Sucessor de Pedro, ontem, hoje e amanhã, sempre está chamado a « confirmar os irmãos » no tesouro incomensurável da fé que Deus dá a cada homem como luz para o seu caminho.

Na fé, dom de Deus e virtude sobrenatural por Ele infundida, reconhecemos que um grande Amor nos foi oferecido, que uma Palavra estupenda nos foi dirigida: acolhendo esta Palavra que é Jesus Cristo — Palavra encarnada –, o Espírito Santo transforma-nos, ilumina o caminho do futuro e faz crescer em nós as asas da esperança para o percorrermos com alegria. Fé, esperança e caridade constituem, numa interligação admirável, o dinamismo da vida cristã rumo à plena comunhão com Deus. Mas, como é este caminho que a fé desvenda diante de nós? Donde provém a sua luz, tão poderosa que permite iluminar o caminho duma vida bem sucedida e fecunda, cheia de fruto?